

O governo da Colômbia e dos Estados Unidos assinaram nessa sexta-feira o acordo que permitirá a utilização de pelo menos sete bases militares em território colombiano por tropas americanas, segundo as informações do Ministério das Relações Exteriores, em Bogotá.O documento foi assinado pelo ministro das Relações Exteriores colombiano, Jaime Bermúdez, e pelo embaixador americano em Bogotá, William Brownfield. Bermúdez e Brownfield finalizaram o acordo em um ato privado realizado no Palácio de San Carlos, sede da Chancelaria Americana no centro de Bogotá.
Os ministros colombianos de Defesa, Gabriel Silva, e do Interior e de Justiça, Fábio Valencia, acompanharam Bermúdez na assinatura do acordo.
Com o pacto que Bogotá apresentou como complementar a um global de cooperação em vigência desde 1974, Washington procura suprir o fim de suas atividades na base de Manta, no Equador, cujo contrato de dez anos não foi renovado pelo Governo do presidente do país, Rafael Côrrea.
A base aérea de Palanquero, no centro da Colômbia será o eixo do total de sete instalações ás quais os militares americanos terão acesso, segundo detalhes do acordo antecipados pelos dois governos há algumas semanas.
O documento termina que os americanos poderão utilizar as unidades para atividades de combate ao nacortráfico e ao terrorismo, e gerou receio na região, particulamente no governo da Venezuela e do Equador. "Para nós é muito positivo. Além disso é uma necessidade, e a região terá benefícios também", declarou o comandante das Forças Militares, o general Freddy Padilla de León.
Ao contrário do governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe, que considerou que esse documento não deve ser submetido á discussão e aprovação do Congresso. O embaixador Brownfield disse na véspera da assinatura que é obrigado a levar o documento para a consideração dos Comitês de Relações Exteriores do Senado e da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.




